Lesões não melanocíticas benignas

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Lesões não melanocíticas benignas mais comuns:

1a. Dermatofibroma
   1b. Simulando melanoma
2a. Queratose seborreica
    2b. Simulando melanoma
3a. Angioma
    3b. Simulando melanoma
4.Hiperplasia sebácea
5.Ceratose tipo líquen plano (LPLK)

1a. Dermatofibroma

Fig.1a.1
Aspecto clínico do tipo mais comum desta lesão benigna, que se apresenta como pápula ou nódulo de consistência firme, que deprime o centro na compressão lateral. Maior frequência em mulheres, principalmente nas pernas. Apresenta uma grande variedade de tipos clínicos e dermatóscópicos, sendo alguns bem atípicos que chegam a simular um melanoma.

Fig1a.2 Padrão dermatoscópico mais comum dos Dermatofibromas (35% dos casos), mostrando centro com aspecto branco-cicatricial e com rede delicada na periferia

Fig1a.3 Aspecto clínico do segundo tipo mais comum de Dermatofibroma

Fig1a.4 Padrão dermatoscópico do segundo mais comum dos Dermatofibromas (15%  dos casos), mostrando rede pigmentar discreta e  difusa

Fig1a.5 Aspecto clínico do terceiro tipo mais comum de dermatofibroma

Fig1a.6 Padrão dermatoscópico do terceiro mais comum dos Dermatofibromas (09%  dos casos), mostrando rede pigmentar discreta na periferia e rede  branca central

Fig1b.1. Aspecto clínico de dermatofibroma simulando melanoma em dorso de mão

Fig1b.2 Aspecto dermatoscópico irregular (Spitzoide?), simulando melanoma (Dermatofibroma Hemossiderótico).

Fig1b.3 Lesão papulosa em tórax anterior de paciente com Síndrome do Nevo Atípico. (Seta vermelha)

Fig1b.4 Aspecto dermatoscópico mostrando lesão rosada com vasos irregulares e rede atípica focal. Lesão excisada com AP de dermatofibroma.

2. Queratose seborreica

Fig2a.1 e Fig2a.2. São lesões comuns da pele que podem se apresentar como pápulas ou placas marrom claro, marrom escuro ou até pretas, de tamanho variado, principalmente em pessoas idosas. A maioria são de fácil diagnóstico, porém algumas podem, tanto no aspecto clínico como no dermatoscópico, simular uma lesão maligna, como o melanoma.

Fig2a.3 e 2a.4 Padrão dermatoscópico mais comum, apresentam múltiplos pseudocistos (amarelos) e pseudoaberturas foliculares (pretas).

2b. Simulando Melanoma

Fig2b.1 e 2b.2 Lesão pápulo-verrucosa, eritemato-acastanhada de cerca de 1,0 a 2,0 cm.

Fig2b.3 e Fig2b.4  Lesão  sem os achados dermatoscópicos  característicos de queratose seborreica, e apresentando eritema, vasos polimórficos, ulceração e crosta, que são comuns em lesões irritadas (trauma frequente).

3. Angioma

Fig.3a.1 e Fig3a.2 São tumores vasculares benignos, que se apresentam como pápulas que podem ter cores vermelha, roxa e até preta.

Fig.3a.3 e Fig3a.4 Na dermatoscopia, as estruturas características são as lacunas, que podem variar em tamanho e cor, e podem ser separados por septos.

3b. Simulando MM

Fig3b.1 Lesão papulo nodular, azul-enegrecida, cerca de 1,0 cm.

Fig3b.2 Dermatoscopia mostrando lacunas vermelho-violáceas e linhas branco-azuladas

4. Hiperplasia Sebácea

Fig4.1 e Fig4.2 Geralmente são pápulas cor da pele ou de coloração amarelada, que variam de 2 a 9 mm.

Fig4.3 e Fig4.4  Dermatoscopia com vasos em formato de coroa, entre estruturas de coloração amarelada. O diagnóstico diferencial principal é com o carcinoma basocelular.

5. Ceratose tipo líquen plano (LPLK)

Fig5.1 e Fig5.2 Lesões benignas consideradas serem regressão de lentigo solar ou de ceratose seborreica, com uma variedade de apresentação clínica, geralmente mácula ou placa castanho/rosada. Podem ter como diagnósticos diferenciais, o carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular ou até o melanoma.

Fig5.3 e Fig5.4 Padrão dermatoscópico granular, com pontos marrons ou azul-acinzentados, difusos ou localizados.

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