Cartilha CEC Pele

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Dentre os tumores malignos no Brasil, vamos lembrar que o câncer de pele não melanoma é o mais frequente, correspondendo a aproximadamente 27% de todos os canceres. Desses tumores cutâneos, o carcinoma escamoso ou epidermóide é o segundo em incidência, com taxa de cura que vai além de 90%, se diagnosticado precocemente.

É mais comum entre as pessoas de pele, olhos e cabelos claros, a partir de 60 anos de idade. Seu diagnóstico é relativamente simples, não há necessidade de grandes aparatos, apenas um olho bem treinado é uma excelente arma para orientar a suspeição naqueles indivíduos que apresentem pequenas lesões tipo “espinhas”, pequenas feridas que não cicatrizam por mais de um mês, manchas avermelhadas mais rugosas, com eventual sangramento fácil; não esquecer que pequenas feridas sobre cicatrizes de queimaduras antigas devem ser consideradas com atenção para um eventual diagnóstico desse tipo de carcinoma. Todos esses casos merecem ser encaminhados para um adequado exame físico.

Uma vez que haja a suspeição diagnóstica, o exame clínico, acompanhado de dermatoscopia (exame que ajuda a determinar importantes detalhes na conduta diagnóstica e terapêutica, bem como evitar biopsias em determinadas situações) serão complementados pela histopatologia obtida por uma amostra do tecido suspeito.

Num país ensolarado como o nosso, a orientação para proteção solar principalmente às pessoas de pele clara é um fator bastante importante; crianças e negros têm um percentual menor de incidência desse tipo de carcinoma.

Uma vez diagnosticado em fase inicial, seu tratamento é absolutamente simples, a ser efetuado em regime ambulatorial, com mínimo custo e enorme efetividade, com rápida volta às atividades normais e completa recuperação.

Para pacientes com doença avançada, além do papel da radioterapia, avanços no tratamento sistêmico foram obtidos com a incorporação da imunoterapia, que se somou às estratégias de quimioterapia e terapia-alvo. O diagnóstico e as diferentes formas de tratamento serão abordadas nos parágrafos a seguir.

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Lesões não melanocíticas benignas

Voltar ao Atlas Lesões não melanocíticas benignas mais comuns: 1a. Dermatofibroma   1b. Simulando melanoma2a. Queratose seborreica    2b. Simulando melanoma3a. Angioma    3b. Simulando melanoma4.Hiperplasia sebácea5.Ceratose tipo líquen plano (LPLK)

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